Encontro Regional Pré-SBS Sudeste de Minas Gerais, 25 e 26 de abril 2019 (UFJF)

Encontro Regional Pré-SBS Sudeste de Minas Gerais
25 e 26 de abril
Universidade Federal de Juiz de Fora
O Encontro Regional Pré-SBS Sudeste de Minas tem o objetivo de reunir cientistas sociais que atuam em universidades da região para apresentar as pesquisas que estão em curso e trocar experiências, procurando favorecer convergências temáticas e explorar possibilidades de cooperação. Assim, o evento pretende se constituir em uma plataforma para encontros e comunicações entre professores, alunos de pós-graduação e de graduação capaz de dar visibilidade às pesquisas em ciências sociais na região e de fomentar o intercâmbio.
Vinculado às atividades do Congresso da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), procura contribuir com o debate em torno da temática apresentada pela SBS e com a divulgação e o fortalecimento dessa importante forma de associação dos sociólogos no país. Mesmo sendo um evento de caráter regional, a participação é franqueada aos interessados em geral.
Programação
25 de abril (quinta feira)
9h – Mesa de abertura
10h – Mesa Redonda: Crise política e suas possibilidades de interpretação
A sociologia política consagrou-se ao longo do tempo no Brasil como um campo significativo da prática intelectual, voltado para uma compreensão das interfaces entre Estado, sociedade e das muitas formas de se fazer política, inserindo as instituições em contextos mais amplos que valorizam igualmente os atores, seus interesses, seus repertórios culturais e formas de ação. É a partir daí que propomos debater a “crise política” brasileira, jogando luz sobre as mudanças na dinâmica política, a emergência de novos atores, seus repertórios culturais e programáticos, bem como sobre a própria produção dos cientistas sociais enquanto intérpretes e partícipes desses processos.
14h – 17h – Grupos de Trabalho
17h – Atividades culturais
18h – Mesa Redonda: Ensino de sociologia e profissionalização das Ciências Sociais
A mesa se propõe a discutir algumas questões ainda abertas sobre a situação da profissionalização das Ciências Sociais. O tema tem merecido destaque dos pesquisadores da área preocupados tanto com os caminhos da licenciatura quanto do bacharelado diante do novo contexto político brasileiro. Alguns impactos já podem ser observados: baixa procura, evasão nos cursos de Ciências Sociais; comportamentos em busca de mudança de cursos; arrefecimento da procura de uma educação continuada por parte de alguns egressos das licenciaturas em sociologia ou busca por qualificação de caráter mais interdisciplinar, uma vez que se observa, uma tênue consistência no mercado profissional da licenciatura e bacharelado. Quais os caminhos das Ciências Sociais no Brasil que arrefece os mecanismos de reflexão crítica, com resgate de artifícios de controle como família e religião?
Dia 26 de abril (sexta feira)
9.30h – Mesa Redonda 3: Movimentos Sociais, Violência e Direitos Humanos: Desafios e Perspectivas
Nos últimos anos a sociedade brasileira enfrentou o desafio da implementação de políticas públicas, de mudanças legais e ações específicas visando ao atendimento de grupos sociais mais vulneráveis. O contexto conservador que se apresenta impõe novas perspectivas para o quadro político e social. A proposta da mesa é promover reflexões sobre o aumento da violência nessa conjuntura, a relação com a defesa dos direitos humanos e o papel das instituições nesse cenário.
14h – Grupos de Trabalho
17h – Atividades Culturais
18h – Mesa Redonda 4: Para onde vai o trabalho?
O debate nesta mesa refere-se ao lugar que o trabalho ocupa na vida contemporânea e na constituição das relações que se estabelecem na sociedade. O intuito é detectar o impacto de diferentes fenômenos, que vêm ocorrendo de forma cumulativa e simultânea, sobre a natureza do emprego e do trabalho: globalização; neoliberalismo; crescimento do setor de serviço; desregulamentação financeira; reformas trabalhistas; além da crescente “digitalização” da economia. Serão enfatizadas as relações entre trabalho, tecnologia e inovação, especialmente o trabalho digital, o teletrabalho e as novas profissões. Ainda se deve discorrer sobre a atuação dos atores sociais no cenário presente e futuro. Este debate – que dialoga com a temática relativa ao “Futuro do Trabalho”, tratada no âmbito do centenário da Organização Internacional do Trabalho – OIT -, almeja provocar a reflexão sobre as novas formas de gestão e organização do labor; as condições de trabalho; a inexistência de trabalho para alguns e excesso para outros; os desafios à legislação de proteção aos trabalhadores; e a relação entre geração e destruição de empregos; bem como a identificação das situações de desigualdade e precarização laboral que caracterizam a sociedade atual.
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